por: Maggie
Olá Caríssimos ETs.
Sejam muito bem-vindos ao Planeta Maggie.
Lá em Outubro. Partilhei convosco o meu 1º Conto de Halloween. Intitulado de "Esta Noite Terás de Entregar a Tua Alma". Ora e como já puderam reparar pelo título desta publicação. Eu. Hoje. Vou partilhar convosco. E porque estamos todos com o mood natalício ligado. O meu 1º conto de Natal.
Então cá vai. Sem mais demoras. O meu conto de Natal.
A Investigação ao Pai Natal
"Toda a gente já se questionou. Pelo menos uma vez na vida. O que faz o Pai Natal de Janeiro a Novembro?
É de facto uma questão pertinente.
Isto porque todos sabemos que o mês de Dezembro para o Pai Natal. É um mês preenchido. Muito preenchido.
Por isso a questão impõem-se e este ano vai ficar esclarecida em definitivo... ou talvez não. Mas isso já são outros quinhentos.
Chegou um pacote na redação do Xmas Newspapper. Um jornal local da terra do Pai Natal. Esse pacote era destinado ao jornalista mas azarado da história do jornalismo de investigação. Onde tudo o que ele faça saí furado. Estou a falar do Clemente.
O Clemente é. Como já vos disse. Jornalista do Xmas Newspapper. Um jornal super conceituado. E sério no jornalismo politico. Económico e social lá da terra do Pai Natal.
Mas a vida do Clemente estava prestes a dar uma volta. Pelo menos os colegas do jornal diziam:
- Clemente. Não desanimes a tua vida vai dar uma volta.
E o Clemente. Ouvia tudo com a cabeça baixa. Mas naquela manhã em que chegou o pacote para o Clemente. Foi um alvoroço. E o Editor Chefe para acabar com a algazarra recebeu o pacote e mandou o Clemente ir ter ao seu gabinete.
Clemente lá foi mas antes disse:
- Com a sorte que tenho deve de ser um guarda-joias comuna bonita bailarina a dançar. E assim que eu abrir vai explodir na minha cara.
- Não vai nada. Clemente. Vai sair de lá confetes porque ganhaste a lotaria...
- Não gozes Kevin! - Disse o Clemente a chegar a porta do gabinete do editor chefe.
Clemente lá respirou fundo. Três vezes e bateu a porta do gabinete.
- Entre! - Berrou o Editor Chefe com raiva. Mas quando viu o Clemente usou um tom mais suave. - Entra Clemente! Tens aqui algo que vai fazer com que a tua vida mude. Para sempre...
Clemente sempre com a cabeça em baixo pegou no pacote e ia a sair quando...
- Então não abres a encomenda?! - Disse o Editor Chefe. Um pouco confuso.
- Prefiro explodir a minha casa...
- Oh rapaz isso não é uma bomba...
- Como é que sabe que não o é?!
- Isso vem da sede da fábrica de bolachas de gengibre. No mínimo são bolachas...
Clemente olhou pela primeira vez para o embrulho e verificou que vinha da fábrica de bolachas de gengibre. Ao mesmo tempo que abanava a caixa.
- Não faz barulho. - Disse o Clemente confuso.
- Então abre rapaz. Não percas tempo... - Disse o Editor Chefe.
- Acho que prefiro abrir em casa. Já falta um minuto para ir embora...
- Vai lá. Então. Rapaz. Até amanhã. Clemente - disse o Editor Chefe a pegar no seu casaco.
- Vamos ver se há amanhã...
O Editor Chefe já tinha saído porta fora para ir embora.
E assim seguiu o mesmo Exemplo o Clemente.
Quando chegou a casa o Clemente pousou as suas coisas mais o suspeito embrulho. Foi tomar banho. Depois de um banho tomado foi vestir-se e fazer o jantar. Jantou e arrumou a cozinha. Por fim. Foi ver um pouco de TV.
Tudo isto sem se lembrar do raio do embrulho que estava a intrigar a redação do Xmas Newspapper. Clemente que estava a ver TV quando viu o embrulho. Deu um salto. Tinha se esquecido do pacote que tinha chegado a redação hoje ao final do dia. Levantou-se do sofa e foi pegar a dita encomenda. Pousou-a na mesa e abriu. Eram muitas cartas...
- Oh boa mais cartas para o Pai Natal... - Dizia o Clemente em voz alta.
- Não são para o Pai Natal?! - Começava o Clemente a ficar confuso.
- São para mim?! - com espanto na voz. Mas ainda mais confuso o Clemente estava.
É verdade! As cartas eram para o próprio Clemente. E apesar de a caixa vir da fábrica das bolachas de gengibre. As cartas vinham de todas as empresas do Pai Natal.
Mas o que será que está escrito nas cartas?
O Clemente começou a ler uma a uma cada carta. E a cada carta que lia ficava mais incrédulo.
O que será que tinham as cartas? Pela cara do Clemente era algo muito sério e grave. Bem grave. Estava ali material para se fazer uma investigação séria ao Pai Natal...
Ao Pai Natal?!
É verdade.
E sim o Clemente tinha razão era uma bomba. Mas esta não ia arrebentar com a cara do Clemente. Mas sim no Pai Natal...
Continua no próximo Natal!"
Este conto faz parte do projecto #DiáriodoCalhamaçoEscrita.
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